quinta-feira, 14 de maio de 2009

Escolas especiais, adaptadas para a integração dos deficientes visuais

Em Portugal, este tipo de estabelecimento educacional é tão raro, ou até inexistente , que em toda a nossa pesquisa, não conseguimos encontrar uma sequer. Porém, no Brasil e Estados Unidos, parece ser muito comum. Como tal, vamos dar alguns exemplos existentes nesses países. Pode ser que sirva um pouco de exemplo às escolas portuguesas, para que se adaptem à igualdade.
· Bolsas de estudo
No estrangeiro, cada vez mais, organizações voltadas para a cegueira oferecem bolsas de estudo para estudantes com deficiência visual.
· Serviços profissionalizantes
Existem ajudas na aquisição de computadores de auxilio a pessoas com deficiência visual. O facto de possuírem alguns conhecimentos informáticos pode ser útil para os portadores da deficiência no mercado de trabalho.
· Serviços recreativos
Há ainda a assistência e oferta de aparelhos adaptados que possibilitam os cegos a participarem em várias actividades desportivas, por exemplo. E ainda há o patrocínio de programas de acampamentos recreativos para atender às necessidades especiais de crianças e adultos cegos que queiram praticar esta actividade.

· Recursos
- Para facilitar a mobilidade, muitos deficientes visuais usam a bengala branca. Escolas para cegos oferecem treino para a sua utilização, assistência, e ainda oferece ajuda de custos para viagens e outras actividades aos participantes destes programas.
- Outra forma de facilitar a mobilidade é o cão-guia; para isso, há quem ofereça auxílio financeiro, já que estes animais são muito dispendiosos devido ao seu treino rigoroso.
- Se necessário, são disponibilizados assistentes para as actividades quotidianas.
- Outra das ajudas é a oferta de produtos que facilitam a vida diária das pessoas portadoras da deficiência, tais como: ampliadores, relógios de pulso com visor grande ou falantes, livros em Braille, etc.

· Acessibilidade
Existem movimentos que visam o melhoramento dos acessos públicos para deficientes visuais, incluindo: ruas bem niveladas e com rampas de acesso para cadeiras de rodas, sinais de transito com avisos sonoros, informação de rua em Braille, etc.

· Associações
Governos, organizações beneficentes e grupos religiosos são algumas das entidades que defendem os direitos dos deficientes visuais. Há quem faça doações, em dinheiro ou trabalho voluntário, para associações especializadas. São oferecidos também serviços de orientação, treino e equipamentos.

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